Arari Histórico

ENTREVISTA  COM A EX-PREFEITA JUSTINA FERNANDES (BEMBÉM. Foto), FEITA POR ZUZU NAHUZ(Foto), EM AGO.1952. 

 

Ao me aproximar da nossa bela Arari, no ano de 2013, liguei a máquina de filmar e fiz este registro, da entrada da cidade até a rodoviária velha, hoje Centro de Eventos. Podemos ver a Arari que progrediu, que melhorou. (Hilton Mendonça)

Ararienses vão reclamar para o delegado da cobrança de imposto e o delegado, armado de rifle, não aceita a reclamação e os ofendidos denunciam o delegado para o governador, usando da matéria de jornal, que segue abaixo. Por esse abaixo-assinado nós conhecemos os nomes de dezenas de ararienses que vivam em Arari no começo do século XX.

ARARI, 1916

Um bispo da Igreja Católica esteve em Arari, em 1916, e nos deixou estes registros:

Essas fotos do jornal mostram como era a Rua Grande, em 1916. Hoje, 2022, ela está completamente destruída. As repartições públicas de Arari estavam sediadas nessa rua. A foto colorida abaixo foi feita por mim, em 2017. (Hilton)

Vista do rio Mearim, a rua foi assim fotografada pelo grande José Ribeiro:

 

Fiz diversas pesquisas na página da Biblioteca Nacional, tendo encontrado muitas matérias sobre ARARI, as quais reproduzo aqui. Essa primeira é de autoria do engenheiro HENRI DE SAINT’AMAND, que esteve em Arari, em 1855, por haver sido encarregado para tirar a CARTA HIDROGRÁFICA do rio Mearim. Segundo avaliação do pesquisador, “Arari é uma povoação que me parece poder conter quarenta ou cinquenta casas , algumas das quais são de telha e bem construídas”. No último recorte de jornal, já de volta da exploração do rio Mearim, ele agradece a todos que o hospedaram e ajudaram na missão, ressaltando o nome do arariense JOSÉ ANTONIO FERNANDES. (Hilton Mendonça)

Sabemos que o imortal CÉSAR AUGUSTO MARQUES é o autor do conhecido Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão. A pesquisa por ele realizada, sobre ARARI, foi publicada no jornal Semanário Maranhense, que circulou no dia 1º de março de 1868. Vejam:

No texto abaixo, SILVESTRE FERNANDES faz pública defesa do seu pai, que fora atacado pelo arariense Antonio Luiz Soares. A rara manifestação data do ano de 1903. Ela permite avaliar, pela escrita, o nível de intelectualidade do autor. (Hilton Mendonça)

O coletor Antonio E. Ericeira reclama de perseguição política de Cipriano Santos e Clóvis Moraes, nesta matéria, datada do ano de 23 de março de 1946.

Agressão física de Cipriano Santos em Raymundo Santos Júnior, que cita Antonio Garcia, Herculano, Thiago Fernandes e outros.

O professor ararienses ANTONIO SILVESTRE DE LEÃO é atacado em jornal, responde, recebe o apoio de diversos ararienses, em abaixo assinado, e ainda conta com a solidariedade da Comissão Escolar de Arari. Professor importante e muito querido, na Arari do começo do século XX (Hilton Mendonça).